Vão escorrendo pelo vidro da janela
Caindo sem textura pelo chão
Levando poeira
Lavando pensamentos insanos na escuridão
Pingos
Invadindo as frestas das portas
Encharcando fronhas, ninhos e
Minhas miúdas raízes mortas
Pingos
Molhando as roupas do varal
Formando poças
Go
ti
cu
lando no teto sobre as folhagens do quintal
e
em meu rosto, entoando esse acorde perfeito.