sábado, 5 de março de 2011

A hora da Estrela - Filme

A Hora da Estrela é um filme brasileiro (1985) baseado na maravilhosa obra de Clarice Lispector de mesmo titulo. Li o livro quando ainda estava no colegial mas não sabia da existência do filme. Descobri a obra há uns sete anos no ping-pong do controle remoto. Sorte!
Toda vez que revejo o filme, tenho novas sensações e leituras.
Cenário comum e cheio de metáforas sutis.
Uma linguagem poética que me fascinou. Delicado.
Eu gosto muito do livro e muito desse filme. Quantas vezes me senti Macabeia... quantas?

Recomendo!

E você? Tem algum filme para recomendar?



Fonte: Google Images

sexta-feira, 4 de março de 2011

Uma verdade e uma meia-mentira.

(...)

"toda mudança é assim. depois se acostuma.
ele é nitidamente + rápido."



quinta-feira, 3 de março de 2011

Batata recheada

Pra comer sem culpa, ta?


Ingredientes:

Batatas do tipo branca
Carne assada em cubos (ou qualquer recheio de sua preferencia)
Bacon defumado
Requeijão cremoso
Molho béchamel
Queijo mozzarella ralado
Queijo parmesão ralado
Erva fresca a gosto


Foi assim:

Com um garfo, fiz pequenos furos nas batatas e levei ao forno médio para assar. Quando estavam macias e douradas, retirei. Coloquei em recipientes (com as cascas mesmo), abri ao meio com um pouco de manteiga e reservei.




Em seguida, cortei em cubos pequenos uma sobra de carne assada e deixei dourando por alguns minutos com o bacon que também foi picado. 
Enquanto isso, coloquei em uma panela o molho béchamel (que é fácil de fazer), o requeijão cremoso, mozzarella, as ervas frescas, mais um pouco de bacon que eu ja tinha fritado e, por ultimo, a carne. Misturei tudo em fogo médio ate que o queijo derretesse transformando essa mistura em pasta. 

Não esquecer: você pode ate mudar o recheio mas a base deve ser a mesma pois é o queijo   que da 
consistência ao recheio.



Coloquei essa pasta dentro das batatas, acrescentei o queijo parmesão ralado por cima e levei em forno médio para gratinar. 


Ahh, já ia esquecendo... fica assim o:





iOjo! 1: No Brasil, eu gostava de fazer com carne seca desfiada. Mas aqui já fiz com atum e outra vez, só com vegetais e ficou muito bom também. 
         2: Esse prato não é nada calórico e nao me culpem depois. (:
         3: Experimentem gratinar na churrasqueira fechada. Ai!



Postagem: telegrama! Destinatário: RS!

Todo politico é desonesto. Dinheiro e razão resolvem tudo, sempre. Toda mãe nasceu para a maternidade. Todo pai é desatencioso. É preciso asas para voar. Ficar de pileque é  sempre ruim. Toda bruxa é de verdade perversa e  todo louco é mesmo insano. Um mais um é sempre dois. 51 é sempre uma boa ideia. Juram que toda menina gosta de cor de rosa e  menino de pipa e video-game. Que toda mulher quer se emancipar na sociedade e que homem  'é tudo' insensível. Todo milionário é pedante e toda Maria, guerreira. Casamentos são todos um fracasso. Tempo é dinheiro. Turcos são cheios de usura. Todo Homem é ser humano, toda poesia,  emocionante e toda mulher curte preliminares. Todo santo é sagrado,  toda gula  é pecado e  todo árabe é terrorista. Toda sogra  é uma megera,  todo pobre, humilde e  todo sorriso, felicidade. Woody Allen esta sempre bem humorado e o palhaço,  sempre  engraçado. Toda puta é indecente,  toda palavra é inocente e  todo parente é seu amigo. Toda tristeza é ruim,  toda gentileza, ato de bondade e todo padre é monoteísta. Bicho é somente bicho, amigo para sempre amigo e você tudo e/ou menos  do que se imagina.

Raul, querido:


escuto muitas 'verdades' engessadas já faz muito e com angustia, analiso.
O avesso existe, eu sei que sim e, o avesso do avesso também mesmo que nos estejamos vivendo sob a  insistência da repetição do que nunca foi ou do conceito que muitas vezes mais do que estabelecido, nos foi imposto.
O alivio:  há metamorfoses ambulantes por ai. Pagando preços mas há.
E você tem razão, eu também prefiro ser a M.A  "do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo."

... e assim,  o mundo  é visto com novas lentes.

Tenho sorte!


quarta-feira, 2 de março de 2011

Arranca, por favor!

Eu, Luziana Encarnação Green, prometo que essa será a última tentativa de me depilar com essa cera quente vagabunda cremosa.

Eu fico virada no cão quando essa  8*%$#^+-  gruda mas não arranca, pela raíz, o que promete. Gruda nas partes, nas unhas, no chão, na pia, no diabo a 4. Exceto nos pelos.

Eu, Luziana, dolorida, roxa, inchada e insatisfeita, prometo achar cera quente depilatoria  CRIS-TA-LI-ZA-DA.


terça-feira, 1 de março de 2011

Achados!


Tamarindo: comi até a língua partir em bandas.

Tapioca:(formato bolinha?): mas funciona direitinho.

Jaca na lata: nem abri ainda mas sei que isso não vai ter o mesmo sabor da in natura. Não mesmo. Mas achei. Yeahhh!

Geleia de figo: Claudine, mon amour, obrigada por me enviar esa cosa rica de los Dioses del Olimpo.

Banana da Terra: me joguei em minha primeira fritura desde que cheguei aqui. E me joguei com gosto. Matei a saudade pra valer!

Munguzá: com leite de coco e cravo. Mingau quentinho. (suspiros!)



segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A poesia da rotina



Texto prosaico e suave.
Quase tristemente doce.
Sofisticado.


Não existe uma musica desse cara que eu ouvi ate hoje e não tenha conseguido inspirar em mim sensação de mergulho na beleza da simplicidade.

Bom dia, Universo!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Porta e aperto!

No começo do ano passado, passei por um aperto daqueles. Tinha acabado de chegar aqui nos Estados Unidos e com disposição para entender como funcionavam as coisas no novo pais de morada e as coisas na nova casa. Primeiras semanas foram meio embaraçosas. A dishwasher lavava mas não secava a louça porque eu não estava acionando o botão corretamente. A dryer parava de funcionar em exatos cinco minutos porque eu fazia confusão ao cronometrar o tempo ideal para secar e as roupas saiam de la ainda molhadas. Os sprinklers ficavam la fora girando sem medida a manhã toda.
Com o tempo, fui aprendendo como lidar com esses aparatos mas o que não esperava era ficar trancada pelo lado de fora por causa de uma porta. Uma suposta simples porta.
Sozinha em casa e de toalha (pronta para tomar banho) fui pegar minha cadela no quintal e quando voltei, a porta estava fechada. Mais do que fechada. Ela estava trancada, amarrada, presa com sete cadeados e provavelmente com um pacto poderoso com cola de sapateiro. Quando recuperei minha consciência, comecei a suar, a fazer dúzias de careta e xingar, mentalmente, mil palavras bem bonitas e mimosas. Empurrei o corpo com muita força contra a porta, girei a maçaneta 578 vezes, olhei para o céu e para o chão pedindo socorro não sei a quem mas a desgraçada estava la, sacaneando com minha cara. Era fim de tarde e o sol radiante (rindo de meu desespero, provavelmente), barulho de criança brincando pela rua (o que e' raro onde moro), vozes de gente rindo e eu... suando igual uma pamonha e pensando que diabos eu ia fazer.
Sair de toalha e pedir ajuda aos vizinhos com o inglês mixuruca que eu tinha? Não! Eu morreria de nervoso e talvez iria conseguir somente chorar. Se tivesse com roupa, me arriscaria. Mas de toalha? Tsc, tsc.
No entanto, sabia que eu precisava fazer alguma coisa e a única lâmpada que ascendeu no cabeção foi abrir o portão da lateral e passar correndo para a garagem mesmo se todo mundo achasse que eu fosse louca ou uma sem-vergonha mesmo. Fiz! Deixei minha bichinha no quintal e partí  sem olhar pra cara de ninguém. Com as mãos tremendo, digitei a senha do portão e a porta se abriu. Aquilo se abrindo lentamente foi quase como estar de joelhos pagando promessa em plena peregrinação. Valimideus! Que sufoco! Me enfiei la na esperança da porta que da' acesso a casa estar aberta. Sem sucesso! Eu sempre tranco tudo quando estou sozinha ou acompanhada. Mania. Precaução. Esse e' o preço que se paga por ser precavida. Me lasquei!
Acho que estava fazendo uns 42 graus na garagem, uns 40 fora e uns 70 em mim. Pudera! Verão no Texas. Inferno! Eu estava presa em minha garagem agora. Praticamente sem roupa, sem telefone, sem uma mísera ferramenta para destrancar a porta e sem força suficiente para arromba-la.
Fiquei chorando, desejando que Superman existisse. Achei que fosse morrer sufocada naquele calor. Me senti impotente. Se pelo menos eu tivesse o líquido magico que Alice bebe no Pais das Maravilhas para diminuir o tamanho... mas eu só tinha Windex no armário. Me deitei no chão e,   dormi por algumas horas. Acordei, abri só um pouquinho a porta da garagem, estava tudo escuro. Um repente:   eu podia ir correndo ate a casa de minha sogra pedir ajuda, pelo menos sao 18 minutos caminhando e uns 8 botando os bofe pra fora. Mas apareceu a cena ... mulher correndo de toalha!? Não, não seria uma boa ideia. Melhor caminhar.  E devagar. Sem olhar pra trás. Foi o que fiz.
Recebi um abraço, calcinhas, pijama limpo e tudo que eu precisava para uma noite inteira de sono em uma cama macia e fresca. Namorado foi me buscar bem cedinho. Estava assustado e preocupado. Eu, não mais. r

Obs 1: Nina dormiu comigo aquela noite.
        2: Plenamente consciente de que muitos nesta situação agiria naturalmente, caminharia pelas ruas de toalha sem constrangimentos, faria a dança da mímica para um vizinho... afinal, poderia acontecer com qualquer um mas minha timidez nunca aparece em boa hora. Eis meu problema.