terça-feira, 1 de outubro de 2013

Dear Diary: The fig.



Dear Diary,

Today, after work, I decided to go to the organic market to pick up some vegetables that I can not find in the market where I live.
Organic markets are places that I really enjoy to walk around. Everything is so fresh and colorful. There are many mixed smells and a bunch of variety of exotic fruits.  
Ripe fruits excites my senses! How could I resist to that fig?

A ripe fig! A purple, shiny and soft fig! The voluptuous shape of it was an invitation... An invitation to touch and to smell.  After an explosion of desires, I bit the first piece... What sweet, juicy and flavorful!  It was a purple fig full of life. It was a fig devoured by me.


When I turned to pick up my bag, I saw a man looking at me and then I realized that while I was devouring my fig with my mouth, I was also being devoured by somebody elso eyes.

Different perspectives of seeing things...

Alegria

Silenciosa alegria essa que anda a me ensurdecer
Maximizando sentimentos corriqueiros e transformando
sorrateiramente essa pessoa que por quase uma era ou um minuto, julgou estar morta.

Pacto comigo 1

Eu te aceito com todas as suas perguntas incabíveis e todas as suas incertezas.
Te aceito com todas essas cicatrizes, com as suas dores, lamentos e cançōes tristes.
Te apanho no colo se for preciso, te ajudo a levantar se você cair, cato os cacos contigo, cozinho o seu chá e conto estórias de mundo-feliz para você adormecer.
Posso também te descalçar, te banhar e  mimar. Faço todos aqueles carinhos.
Eu te aceito assim, Pequena, desprotegida, curiosa e estranha como te sentes.
Te aceito sem questionar e reclamar tanto.
Aprecio suas mancadas e até essa historia escrita na palma de suas mãos. Tudo isso para te conhecer melhor e me aprofundar mais sobre quem você é. Tudo para entender claramente o seu prazer, participar dos seus sonhos, vibrar com seu sorriso e estar contigo naqueles momentos tortuosos.

Pacto feito.




Era uma vez o seu Amor

O seu amor era um pedaço de coisa importante que eu guardei e esqueci onde.
Era a falta de mim e lâmina que cortava sutil e ingenuamente.
O seu amor se manifestava de uma maneira que eu não conhecia e por não conhecer, me espantava com meus próprios espasmos e silêncios.
O seu amor era jeans preferido que já não cabe.
Era solidão no inverno sueco e sede no Patagônia.
O seu amor era bonito e morno. De vez quando, como café requentado e outras vezes, tão doce como mascavo.
Era a beleza triste de um samba no fim de uma tarde de Domingo.
Era rio perene e chuva inesperada.
Você me amava de um jeito compacto e decoradinho, igual regra de três.
Que pena, amor!
O seu amor se escondia em você, sequer implodia.
O seu amor não é e nem era.
Nunca foi.
Somente pretendia.





July 17, 2011